sexta-feira, 17 de maio de 2013

OS POETAS NÃO MORREM NUNCA

“A esse mundo, só a poesia poderá salvar, e a humanidade diante de sua voz, surgirá de vozes jovens, fazendo ciranda em torno de um mundo caduco; de vozes de homens simples, operários, artistas, lavradores, marítimos, brancos e negros, cantando, o seu labor de edificar, criar, plantar, navegar o novo mundo” - Vinícius de Moraes Era uma vez dois poetas que se aproximaram um do outro, após o fim da vida física, pelas leis de sintonia e afinidade. Chico, o poeta do amor, e Jáder, o poeta da dignidade. Conversaram muito e resolveram visitar diariamente a avenida beira mar em Fortaleza. Encontram-se por volta das 17:00h e esquematizam o programa de atividades do dia. Através da mediunidade de ambos atendem aos necessitados, distribuem livros, declamam poemas, fazem palestras, dão conselhos, tornando “a espera encontro e o quando se transforma em agora”. Os poetas ligam-se a um centro vital, o Espiritismo. A esta Doutrina Bendita “convergem aprendizes com suas lentes, professores com suas chamas, técnicos com suas bússolas, famílias com seus anseios, poetas com suas rimas e musas”. Outros poetas ainda no corpo físico, porém limitados por lesões incapacitantes, se fazem presentes: o Chico sanfoneiro, paraplégico, e o Bartimeu cego ouvem lições para acalmá-los e recebem fluídos teledinâmicos, proporcionando-lhes a receita necessária ao ganha pão. “A beira mar já possui seu ninho de amor fraterno e espaço de troca de boas energias espirituais”. Visite-o. Os poetas não faltam, são disciplinados, afáveis e carinhosos. Atendam ao convite de Rui Barbosa “visite este ninho murmuroso de eterna poesia balançando entre a terra e o mar” – Luiz Gonzaga Pinheiro Levou-me a pensar desta maneira as afirmações de André Luiz em Nosso Lar: “Não há atividade nobre nenhuma no planeta terra que antes não tenha sido planejada no plano espiritual” Estas considerações são inspiradas no excelente artigo do professor Luiz Gonzaga Pinheiro sobre o tema Centro Cultural Jáder de Carvalho. Francisco Clélio Cavalcante

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